O que mais eu gosto nesta altura é sentir o quentinho que vem da lareira, enquanto bebo o cafézinho da avó acabado de fazer. É tapar-me até à cabeça e ouvir a chuva lá fora...e como chove lá fora... passam 31 minutos da meia noite.
"...Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo..." Fernando Pessoa
1.12.08
28.10.08
16.10.08
24.9.08
16.9.08
15.9.08
31.8.08
UM ÉDEN
O dia da partida, o dia de voltar à normalidade... Fiz toda a minha caminhada pela areia com um nó no estomâgo. A nostalgia apoderou-se de mim mal abri os olhos e disse bom dia ao meu careca. o saber que nessa mesma noite já não ia virar-me para o lado e dizer 'dorme bem', saber que nessa noite já não ia sentir aquele abraço forte, saber que ia adormecer no silêncio.
28.7.08
Faltam 13 dias para retornar ao paraíso na Terra. Passado um ano lá vamos nós, de novo, para a nossa ilha, para o nosso farol...
Ja temos a lista de compras feitas há uns quantos dias. A lista da roupa. Já ando a ver as tendas com o meu careca. Já ando a suspirar por estas férias há tanto tempo, que parece que o tempo não ta a ser nada amigo e não faz com que avance:( Tantas saudades daquela água morna, que para os entendidos na matéria, mais não é que caldo de canja... Tantas saudades de acordar e colocar o pé na areia...Tantas saudades de adormecer a ouvir o mar... Tantas saudades do cheirinho a mar... Tantas saudades do anoitecer na praia...
Faltam 13 dias para ir ter com isto tudo... e a manta ribatejana com direito a uma poça de baba na almofada?! E a célebre frase 'Como se está bem no campo'?! AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH como eu vou estar bem.... muito bem:)
Já fui adquirir um barquinho de borracha com um pipo e um colchão também... Pra soltarmos as crianças que temos dentro de nós lololol... Acho que o que acabei de dizer nos dias que correm pode tornar-se deveras perigoso... Esperemos que não!!!
Já estou a ir por outros caminhos nunca antes trilhados lololol... Então... os 26 anos... Olha já ca cantam... mas a minha mana também me acompanhou:) A ela também lhe calhou na rifa 26 anitos...ahhhh pois é:)
14.7.08
Resolvi antecipar a minha viagem até terras saloias. Antecipar e alongar. Já que não se podia perder umas horas com quem se quer, também eu não ia antecipar o meu regresso.
Torres Vedras era o destino. A minha Porca mais linda ia fazer mais um anito (tenho a dizer que ainda tens que tar mais um tempo na engorda, ainda estas muito fraca para ir para o espeto), ia aproveitar estes dias para ir fazer praia. Pensava eu claro. A primeira tarde so tinha vontade de me enfiar debaixo das mantas e não ver ninguém. Fechar os olhos e acordar no outro dia e pensar que tudo fora um sonho mau. O tempo aproveitou o meu estado de apatia e resolveu fechar-se. Não houve praia para ninguém. Confesso aqui que a causadora da chuva de 6ª feira fui eu. São Pedro resolveu ser solidário comigo. Fomos fazer a nossa parte de bons amigos. Há meia noite lá estavamos nós no local de trabalho da gaja. Ainda fomos ao karaoke. A surpresa.....Caracol subiu ao palco lololol (eu tenho uns amigos muitos estranhos...é o reino animal no seu auge).
A única coisa que me animava era a festa. A festa da nossa Porca mai linda. A festa e a ida à disco. Pete Tha Zouk era o mestre de cerimónias. Porca...agora ja recebes toques MP3, já podes fazer videochamadas, já podes personalizar toques (não te esqueças do CHOOOOOOOUUUUUUUUURIÇÃOOOOOOOOOOOOOOOO). E o Félix...não me posso esquecer do Félix. Aquele rato tem direito a uma mansão colorida como há poucos...tenho dito.
24.6.08
27.5.08
23.5.08
21.5.08
Desde a última vez que aqui vim documentar factos passados nesta vidinha deveras desinteressante, que deveria ter marcado alguns aspectos importantes que entretanto aconteceram. Não os coloquei aqui, nem eu sem bem porquê. Preguiça, inércia, desilusão, euforia, orgulho, tristeza...Todos estes sentimentos têm estado presentes no meu dia-a-dia...não os partilhei, é um facto, mas talvez porque alguns deles estavam frescos demais para serem mexidos e lembrados...talvez!!!
Neste mês e meio, dois acontecimentos que me encheram de orgulho. Mais dois que acabam a etapa académica e eu estive lá a viver o momento com eles. PARABÉNS CÁTIA, PARABÉNS MICHEL. Voltei a vestir o meu traje académico após um ano e muitas recordações voltaram.
A Pulharia, ou o que resta dela, voltou a juntar-se. Ela lá se vai juntando aos poucos, mas nunca fica totalmente completa. Às vezes penso, (coisa para o qual o meu cérebro não está dotado é para o pensamento) quando irá isso acontecer. O ajuntamento total da quadrilha. Quando mesmo?! Sim o preço dos combustiveis tá caro, sem GPS não se sabe o caminho e a bem dizer.... a bem dizer os santos só ajudam para baixo.
Um dia alguém me disse que a entrega não pode ser total, porque quando esperas algo do outro lado e não o há, vais ter que recorrer à tua reserva. Quem diz que dá o que quer que seja, sem esperar nada em troca.... Só pode ser um autêntico aldrabão. Eu passo a explicar, antes que a minha mail box seja inundada. Quando dás amor e não esperas retribuição, das duas uma: ou és parvo ou gostas de ser corno. Quando se tem amizade por alguém, no mínimo espera-se amizade em troca com tudo o que vem associado a ela, respeito, confiança, lealdade, verdade, as coisas boas e também as menos boas, espera-se uma partilha das duas partes. Devemo-nos lembrar que há dias bons e outros menos bons e, se nos dias menos bons há quem lá esteja, concerteza que nos melhores também vão querer lá estar para assistir à nossa vitória.
Uma das pessoas mais importantes para mim não tem andado bem e eu estando longe, tenho-me sentido impotente. Tenho pés e mãos atadas e por mais que eu quisesse colocar o meu colinho à disposição, a distância não o permite. Se eu percebo?!MUITO BEM!! Se eu entendo?! MELHOR AINDA!! Se eu aceito?! NÃO ACEITO MAS RESPEITO AS OPÇÕES POR MAIS QUE ME ENTRISTEÇAM.
Num post anterior falava da minha felicidade, da sensação das borboletas no estomâgo. Essa sensação continua hoje e espero que por muito e muito muito muito tempo. Estou muito bem comigo e com ele... e para falar a verdade também com quem fez um esforço para respeitar o que quero para mim. E por aceitarem ou tentarem aceitar que é isto que me faz feliz e que vou continuar a sê-lo com vocês do meu lado sem qualquer tipo de rejeição. Obrigada por aceitarem alguém tão diferente de vós. Obrigada por fazerem a vossa amiga ainda mais feliz. OBRIGADA MESMO!!!!
Hoje tou naqueles dias que me esforço e muito para não começar a verter líquidos desta coisa que por acaso ate serve para ver. Qualquer lembrança mais triste, uma palavra mais amarga, uma palavra mais rude, uma resposta simples e curta sem quaquer tipo de emoção estão a dar-me muito trabalho hoje. Não fosse ter já passado a fase crítica do mês diria que era TPM, mas até isso ja me passou.
18.4.08
04.04.2008
Foram quase quatro horas de tormento,devido ao juízo que brotava da minha gengiva, nem consegui aproveitar a excitação do vôo e muito menos apreciar a vista. Quer dizer...ainda me entusiasmei a ver os Alpes Suiços, só não consegui ver a vaca do Chocolate Milka:(
Aterrámos em terras hungaras por volta das duas da tarde (lá é mais uma hora que este país à beira mar plantado). O caminho do aeroporto ao hotel, foi sombrio. Havia ruas que me assustavam. Devido ás várias indústrias, a poluição não perdoa, e as fachadas dos prédios é que pagam (os nossos pulmões, e os deles, também mas não se nota lololol). O nosso bunker, Hotel Atlas, esperava por nós ansiosamente. Feito o check in, camarata 304, e tomada a pastilha que me anestesiou o cabr** do dente, iniciámos mais uma Fun Trip.
Muitas flashadas depois, que deixam qualquer amarelo envergonhado por tirarem tão poucas fotos, continuamos a nossa exploração (2ª Paragem) até ao Castelo de Vajdahunyad e os seus parques. Muita estátua há naqueles arrabaldes do Castelo, eu fiquei amiga de uma delas (o cabrão do dente teimava em dar sinal de vida). O sol não brilhava apesar de Zezão, o da Canção, vai na volta dar uso às suas poderosas cordas vocais 'Sempre que brilha o sooooooooollllllllllllllllllllllllllllllll'.
A primeira grande decepção aproximava-se. Do Castelo de Vajdahunyad até aos Banhos Széchenyi, não foi preciso andar muito. Era um já ali, mesmo já ali:) Decepção porquê, perguntam vocês estimados leitores?!?! Tava fechado e para obras... vai meia canalha pronta para se ir banhar e depara-se com aquilo em obras, não se admite.Andámos nós meses a sonhar com um banhinho (ou não), andámos a acumular surro pra nada :(
O dente teimosamente, moía-me o cérebro e o corpo e não vía a hora de me refastelar naquela cama:) Antes do descanso, fomos procurar um restaurante típico com aquelas comidinhas fantásticas. Não foi preciso procurar muito porque em cada rua havia um do género. Pedi um Big Mac, menu médio.... Há comidinha mais típica?????????Eu sabia que partilhavam da mesma opinião que eu lolololol...
A caminhada para o hotel, soube-me a mel. Ia finalmente descansar o corpinho danone e tomar uma grande dose de cavalo para a minha dor de alma:( Consegui ferrar o olho e só acordar umas boas horas depois. Aquele remédio era do bom... Bigada Cátita, se não fossem as tuas pastilhas andava lá cheia de dores.
Acordei com a cara inchada, mas pelo menos as dores tinham ido desta pra melhor. Mas tinha a cara inchada:(
A jornada ia ser dura, muitos kms palmilhados. Conseguimos despachar o pequeno almoço 5 minutos mais cedo que o previsto. Até chegarmos à Ponte das Correntes, tivemos numa alta sessão de fotos. No casino, com o poteiro do Mercure Hotel (Lili....tu e as fardas....), o Danúbio, e a Estátua da Princesa. Nas margens do Danúbio temos uma vista linda para o lado de Buda (o nosso quartel general era em Peste). Víamos o que nos esperava, lá no alto das colinas, o Bairro do Castelo do lado direito e do lado esquerdo Colina Gellért e Taban. A Ponte das Correntes, que liga Peste a Buda, levava-nos directamente ao Funicular (uma tradução reles da palavra SIKLÓ). Este elevador, muito mais elaborado e bonito que o elevador da Nazaré, deu-nos boleia até ao bairro do castelo. Boleia quer dizer... o desgraçado ainda pediu 400 HUFs, quer dizer a senhora extremamente simpática que só abria a boca para comer batatas fritas e pedir o dinheirito do elevador...Simpatias por aqueles lados??????Pouca ou nenhuma...
Ainda não falei do meu dente... não doía nada...O Zezão até disse, e muito bem, 'hoje já cantas e pulas'... ah poi não lololol. Andámos às compras pelas bancas do Bairro e, volto a dizer, que simpatia é coisa que não abunda por aqueles sítios lol
Do Bastião ao Palácio Real, um percurso repleto de pequenas bancas, qual feira/mercado Santana (mercado muito conhecido na zona oeste)que foram assaltadas por este pequeno grupo animado, a que já há muito tempo foi carinhosamente apelidado Pulharia & Cª. Bancas de Souvenirs/Recuerdos.. Grande falha nossa pessoal. Lembrei-me agora. Qual a palavra húngara para Recuerdo?! A bem dizer nem dizemos a palavra portuguesa lolol....ADIANTE... Com tanta fartura de souvenirs, lá se gastou uns trocos, houve alguém que teve que recorrer à Banqueira... Somos um espetáculo. Temos um cantor, uma cagona, uma mijona e uma banqueira lololol. A meio da azáfama ouviu-se uma corneta.... OH GODDDDDD.... Estou no Ribatejo e o tocar da corneta antecede à entrada do toiro enraivecido, na arena lololol. Toiro pujante da Ganadaria Brito Paes... Wake up...Era só o render da Guarda. Passos alinhados e sem enganos. Ruim e venenosa como eu sou, gostava de ver uns quantos enganos, mas não me fizeram a vontade:( Assistimos ao espetáculo dos Srs até ao fim e brindamos os mesmos com umas quantas palminhas. Afinal não é qualquer um que consegue fazer aquilo e sem se enganar... tou a falar no tocar de corneta claro:)
Palácio Real
Tanto jardim com flores bonitas e a cheirar bem, coisa que não é muito habitual para estes nossos lados, tanta fonte, tanto recanto que deu umas belas Kodacs. Quando sacámos as nossas descartáveis todos os que nos rodeavam, ficaram com os olhos em bico. Deviam confundir-nos com a amarelagem, vulgo japoneses/chineses, que têm o hábito de flashar tudo o que mexe. Zezão, o da canção, resolve tirar, não da cartola mas da minha mochila, o que identificava a origem da nossa tribo. A nossa bandeira. Podem pensar o que quiserem mas, a nossa bandeira é A nossa bandeira.