
O que mais eu gosto nesta altura é sentir o quentinho que vem da lareira, enquanto bebo o cafézinho da avó acabado de fazer. É tapar-me até à cabeça e ouvir a chuva lá fora...e como chove lá fora... passam 31 minutos da meia noite.
"...Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo..." Fernando Pessoa

O que mais eu gosto nesta altura é sentir o quentinho que vem da lareira, enquanto bebo o cafézinho da avó acabado de fazer. É tapar-me até à cabeça e ouvir a chuva lá fora...e como chove lá fora... passam 31 minutos da meia noite.

Depois de uns quantos dias, posso até dizer umas semanas, a ter como aliados a angústia, a incerteza, as noites mal dormidas (nada dormidas mesmo), a boa notícia finalmente chegou e melhores dias virão. Muito melhores espero eu.
para mudar de ares. Vou para Praga, República Checa. Vou com a minha mana e pela primeira vez com a minha mãe:):):):):) Estou ansiosa e vou lembrar-me da minha colega de trabalho que tem que vir pa Big River e contactar com este mundo à parte pela primeira vez (lolololol) e da minha outra colega de trabalho que trás sempre comapnhia com ela LOLOLOL



uma troca a meio da semana. Joãozinho, o Guarda-Costas, levanta acampamento a meio da semana de campo para dar lugar a outra camarada, Mara aka Mijona.
lista da roupa. Já ando a ver as tendas com o meu careca. Já ando a suspirar por estas férias há tanto tempo, que parece que o tempo não ta a ser nada amigo e não faz com que avance:( Tantas saudades daquela água morna, que para os entendidos na matéria, mais não é que caldo de canja... Tantas saudades de acordar e colocar o pé na areia...Tantas saudades de adormecer a ouvir o mar... Tantas saudades do cheirinho a mar... Tantas saudades do anoitecer na praia...

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Resolvi antecipar a minha viagem até terras saloias. Antecipar e alongar. Já que não se podia perder umas horas com quem se quer, também eu não ia antecipar o meu regresso.
Torres Vedras era o destino. A minha Porca mais linda ia fazer mais um anito (tenho a dizer que ainda tens que tar mais um tempo na engorda, ainda estas muito fraca para ir para o espeto), ia aproveitar estes dias para ir fazer praia. Pensava eu claro. A primeira tarde so tinha vontade de me enfiar debaixo das mantas e não ver ninguém. Fechar os olhos e acordar no outro dia e pensar que tudo fora um sonho mau. O tempo aproveitou o meu estado de apatia e resolveu fechar-se. Não houve praia para ninguém. Confesso aqui que a causadora da chuva de 6ª feira fui eu. São Pedro resolveu ser solidário comigo. Fomos fazer a nossa parte de bons amigos. Há meia noite lá estavamos nós no local de trabalho da gaja. Ainda fomos ao karaoke. A surpresa.....Caracol subiu ao palco lololol (eu tenho uns amigos muitos estranhos...é o reino animal no seu auge).
A única coisa que me animava era a festa. A festa da nossa Porca mai linda. A festa e a ida à disco. Pete Tha Zouk era o mestre de cerimónias. Porca...agora ja recebes toques MP3, já podes fazer videochamadas, já podes personalizar toques (não te esqueças do CHOOOOOOOUUUUUUUUURIÇÃOOOOOOOOOOOOOOOO). E o Félix...não me posso esquecer do Félix. Aquele rato tem direito a uma mansão colorida como há poucos...tenho dito.
inicio do mês... Sete Power Rangers, não do Texas ou de outro sítio qualquer mas porque me apetece chamar assim, fizeram-se a caminho da capital "Por um mundo melhor". O cartaz prometia. Skank, Alanis Morissette (para mim dos momentos altos da noite), Alejandro Sanz (que matou o artista, neste caso eusinha mesmo) e Bon Jovi (AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH como ele tá jeitoso). O que tenho a dizer?? Sem sombra de dúvidas dos eventos mais bem organizados a que eu assiti. Em 2010...... EU VOU:):):):):):)
fica mesmo no centro de Portugal tanto em latitude como em longitude. Para mais informações dirigir-se a www.paneladepressaoapitar.blogspot.com . Aqui a minha amiga panela fala de tudo o que se passou. Da invasão, da diversão, da ida à missa....de tudinhoooooooooooooooooo....

Desde a última vez que aqui vim documentar factos passados nesta vidinha deveras desinteressante, que deveria ter marcado alguns aspectos importantes que entretanto aconteceram. Não os coloquei aqui, nem eu sem bem porquê. Preguiça, inércia, desilusão, euforia, orgulho, tristeza...Todos estes sentimentos têm estado presentes no meu dia-a-dia...não os partilhei, é um facto, mas talvez porque alguns deles estavam frescos demais para serem mexidos e lembrados...talvez!!!
Neste mês e meio, dois acontecimentos que me encheram de orgulho. Mais dois que acabam a etapa académica e eu estive lá a viver o momento com eles. PARABÉNS CÁTIA, PARABÉNS MICHEL. Voltei a vestir o meu traje académico após um ano e muitas recordações voltaram.
A Pulharia, ou o que resta dela, voltou a juntar-se. Ela lá se vai juntando aos poucos, mas nunca fica totalmente completa. Às vezes penso, (coisa para o qual o meu cérebro não está dotado é para o pensamento) quando irá isso acontecer. O ajuntamento total da quadrilha. Quando mesmo?! Sim o preço dos combustiveis tá caro, sem GPS não se sabe o caminho e a bem dizer.... a bem dizer os santos só ajudam para baixo.
Um dia alguém me disse que a entrega não pode ser total, porque quando esperas algo do outro lado e não o há, vais ter que recorrer à tua reserva. Quem diz que dá o que quer que seja, sem esperar nada em troca.... Só pode ser um autêntico aldrabão. Eu passo a explicar, antes que a minha mail box seja inundada. Quando dás amor e não esperas retribuição, das duas uma: ou és parvo ou gostas de ser corno. Quando se tem amizade por alguém, no mínimo espera-se amizade em troca com tudo o que vem associado a ela, respeito, confiança, lealdade, verdade, as coisas boas e também as menos boas, espera-se uma partilha das duas partes. Devemo-nos lembrar que há dias bons e outros menos bons e, se nos dias menos bons há quem lá esteja, concerteza que nos melhores também vão querer lá estar para assistir à nossa vitória.
Uma das pessoas mais importantes para mim não tem andado bem e eu estando longe, tenho-me sentido impotente. Tenho pés e mãos atadas e por mais que eu quisesse colocar o meu colinho à disposição, a distância não o permite. Se eu percebo?!MUITO BEM!! Se eu entendo?! MELHOR AINDA!! Se eu aceito?! NÃO ACEITO MAS RESPEITO AS OPÇÕES POR MAIS QUE ME ENTRISTEÇAM.
Num post anterior falava da minha felicidade, da sensação das borboletas no estomâgo. Essa sensação continua hoje e espero que por muito e muito muito muito tempo. Estou muito bem comigo e com ele... e para falar a verdade também com quem fez um esforço para respeitar o que quero para mim. E por aceitarem ou tentarem aceitar que é isto que me faz feliz e que vou continuar a sê-lo com vocês do meu lado sem qualquer tipo de rejeição. Obrigada por aceitarem alguém tão diferente de vós. Obrigada por fazerem a vossa amiga ainda mais feliz. OBRIGADA MESMO!!!!
Hoje tou naqueles dias que me esforço e muito para não começar a verter líquidos desta coisa que por acaso ate serve para ver. Qualquer lembrança mais triste, uma palavra mais amarga, uma palavra mais rude, uma resposta simples e curta sem quaquer tipo de emoção estão a dar-me muito trabalho hoje. Não fosse ter já passado a fase crítica do mês diria que era TPM, mas até isso ja me passou.
Igreja Mátyás em restauro e uma paragem no Bastião dos Pescadores. Pescadores que até têm direito a um Bastião. Pescadores húngaros que se aventuram por esses mares já navegados. OLHA....Mas Hungria fica
na Europa Central e sem mar...Se não há mar.....Aproveitamos para mais uns quantos flashes e para apreciar a vista lolol
Tanto jardim com flores bonitas e a cheirar bem, coisa que não é muito habitual para estes nossos lados, tanta fonte, tanto recanto que deu umas belas Kodacs. Quando sacámos as nossas descartáveis todos os que nos rodeavam, ficaram com os olhos em bico. Deviam confundir-nos com a amarelagem, vulgo japoneses/chineses, que têm o hábito de flashar tudo o que mexe. Zezão, o da canção, resolve tirar, não da cartola mas da minha mochila, o que identificava a origem da nossa tribo. A nossa bandeira. Podem pensar o que quiserem mas, a nossa bandeira é A nossa bandeira.


Damos início à etapa de montanha. Começamos pelas escadinhas e trilhos marcados até à Estátua Gellért, Bispo Mártir de Budapeste. É apartir daqui que começa o tormento. Nestas alturas penso nos BIciclistas, nesses malucos que montados nas suas máquinas, trepam tudo e mais alguma coisa. Somos um povo muito desenrascado, Para quê andar em trilhos
e escadinhas se conseguimos atalhar e andar bem menos?!Foi doloroso, muito doloroso, mas pensar na firmeza que os meus glúteos iriam ter, animava-me deveras... Ficámos com os bofes na boca, mas chegados à CIDADELA, tinhamos à ossa espera uns quantos banquinhos para apreciar a vista... Qual bancos para descansar... estavam lá para nos sentarmos e apreciar a vista lol Uma coisa que me chamou a atenção. Budapeste tem muito mais bancos de jardim que Barcelooooona. Eu sei porquê. É que em Barcelona tudo o que ficava a mais de 10m de altura, eles apostavam
na tecnologia de ponta.... ESCADAS ROLANTES para o pessoal não se cansar. Espanhóis d'um cabrão.... inventam tudo.
fomos à procura do jantar. Local do manjar "Old mans Pub" (http://www.oldmans.hu/) . Confes
so que visto pela net é mais agradável. Fui a única a não achar muita piada, mas acho que foi pelo facto de me ter sentido mal e nenhum dos empregados me ter ajudado. Filhos da Puta. Mas também me vinguei, deixei lá um presente no chão para eles limparem, é o que dá as quebras de tensão e não saberem indicar o WC... Até o Greg veio a Budapeste lololol. O regresso a casa foi
abençoado pela chuva. Resolvemos apanhar boleia do Eléctrico que parava bem perto da 'nossa casa' e que nos tirava o sono apartir das 4 da manhã. Descansamos da jornada no Bar do Hotel, mas o cansaço era tanto que fui a primeira a rumar ao 304... A cara??? AInda tava inchada mas continuava a dar na droga para passar lololol
A meio do percurso, algo vermelho chamou a atenção... Um alto FERRARI XPTO (modelos de carros e pontos de costura para mim é o mesmo, ou seja, não percebo nada). Prontos para registar o momento, eu e o Alex ainda arriscámos o coiro para flashar, mas... Não é que o dono aparece quando estamos preste a flashar a cena???!!!RAIOS...
brilhava, não naquela praia, mas em Budapeste lol, e havia quem fizesse questão de o dizer, ou melhor, de gritar a plenos pulmões. Vai na volta também se ouvia um 'QUEM É A COISA MAI LINDA DO PAPÁ QUEM É?'. Quem passasse por nós devia pensar que tinhamos acabado de sair de alguma instituição para doentes mentais.PARLAMENTO à vista, maluquices até lá chegar também.Já com visita marcada desde território português, Lili entra em acção e após contornar cordão policial, consegue alcaçar a porta X como combinado e mete a mão aos nossos bilhetes... Já há muito que éramos perseguidos por um Super- Herói, que vai na volta baixava em um de nós, qual Pomba Gira. Agora tinhamos também uma heroína lolol. Podíamos ter já os bilhetes e a visita marcada, mas como chegámos bem antes da hora a espera
foi
inevitável, Acham que nos importámos?! QUal quê, aproveitamos foi para mais uns quantos momentos de galhofa e para apreciar misérias também. Alex o seu melhor, lá engraçou com uma miúda, ou com a bicicleta dela. Vá lá, pelo menos desta vez não lhe fotografou o rabo e pediu autorização pra a foto. E por falar em rabo... Havia quem fizesse questão de mostrar deliberadamente as suas misérias. Bandeiras ao alto e a esvoaçarem...a nossa também pensam o quê?!
como alguém cá neste país pensava, mas andámos nos bastidores da fama Ah AH... Alex o teimoso, andava numa de focar tudo e mais alguma coisa.... seu desgraçado, era o calcanhar de Aquiles da senhora guia, até corava cada vez que apontavas o fox para ela... Coitada...Não deve tar habituada aos holofotes da fama, assim como nós lolol. Ópera de Budapeste, inaugurada em 1884, construída para rivalizar com a ópera de Paris e Viena. O único material não proveniente do seu país foi o mármore, vindo de Itália. Com um candelabro que pesa 3050Kg ilumina no centro do salão principal um fresco que representa os deuses do Olimpo.
explicar... O dente não me doía, a cara ja não estava assim pro muito inchada, mas já me doía a alma de tanto cansaço. Paxaxa, cagona e Zezão o da Canção ficaram a aguardar nos jardins (?) minados de pombos. O que dizer desta hora e meia de espera????? As bolachas eram muito boas e os pombos também acharam. Num grupo de jovens italianos, um casalinho de gays. Uma miúda que parecia ter bicho carpinteiro. Um bando de pombos que esvoaçavam em busca de mais bolachas e como brinde nos ofereciam medalhas e das bem cheirosas. Uma poia de pombo que não era pisada por ninguém. E umas bolachas bem bôuas...
não era gd coisa mas sabia a mel. O jantar foi umas sandes com uns enchidos estranhos made in Hungary e umas batatas fritas Lays, muito saudável portanto. A nossa noite ia ser de mais.... Cruzeiro no Danúbio.
Vieram-nos buscar ao Hotel e o nosso paquete já estava atracado na doca, pronto a zarpar. Um paquete de luxo com direito a mantinhas tipo as velhas... lembrei-me sabem de quê???? Lembrei-me daquelas velhotas que levam o xaile e a manta para se enrolarem quando vão ao bailarico da terra, e ficam encostadas lá a um canto a apreciar a vista. Antes de começar o passeio, ajustam-se máquinas, o que se torna uma tarefa complicada devido à pouca visibilidade e alcance do flash. A nossa guia, Andrea, comunica que devido a sermos jovens e inconscientes e danados para a pinga, havia três bebidas à escolha já incluída na viagem. Águinha engarrafada do
melhor que pode haver (minha rica água Vitalis), Coca- Cola normal ou então Cerveja Hungara:):):) Uma bela lata de meio litro... A minha bebeu-se muiiiiiiito bem. Um passeio muito bom. Até vi o edificio da Vodafone.... RAIOS... Nem nas férias me larga:( AAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH... Budapeste à noite é qualquer coisa de indescritivel, só lá estando,
só vivendo aquilo que nós vivemos. E o que ouvimos também. Eu tenho para mim que aquilo era só para impressionar a nossa guia. Zezão o da Canção, entoa os primeiros acordes seguidos de uma estrondosa gargalhada (deve ter sido do tralho que deu quando a nossa traineira....ooppsss o nosso paquete arrancou). A guia ainda nos ajudou a orientar o caminho até casa e tirámos uma perlingrafia com ela... Nós não... O Max LOL. O gajo sabia quando era preciso:D
nos fazia rir até doer o músculo lolol... uma tentou esconder-se atrás de um poste e não conseguiu. ACHAM QUE SETE CONSEGUEM????????????? A cerveja estava adulterada, só pode. À meia noite e tal, quando este festival estava a acontecer, deu-nos na cabeça que íamos comer comida saudável e quentinha. Como a caminho do Hotel havia um MacDonald's, entramos e comemos um gelado...Nada mais propício à ocasião. Faz bem e é quentinho. Para aquecer guardamos o melhor para a última noite. Já que não experimentamos a comida típica, toca de provar a bebida típica. Sentados no bar hotel experimentamos umas quantas qualidades de Pálinka. Servidas pela moça mais
simpática (olha a puta da ironia), aquilo é que era encher e vazar copos... Lili, tu quando bebes ficas com um comportamento estranho... e o teu corpo também tem reacçoes estranhas... Dás de chorar e ainda por cima com lágrimas a saber a grau.... Benze-te Mulher. Parecia tudo doido. A primeira rodada sabia a pêssego, foi-se a ver era de pêra. Amargava na boca mas a deslizar parecia água. O pior foi levantar das cadeiras... é que aquela bebida infensiva tinha SÓ 50º de volume....
Não foi possível ir onde estava previsto, à Casa do
Terror, pois os museus fecham às segundas. A guia deu como ideia irmos visitar o Mercado de Budapeste, e assim fizemos. Debaixo de chuva lá fomos nós gastar os últimos trocos. Bancas como aquelas não vemos cá no nosso país. Tudo arrumado, limpo, cuidado, asseado. Até fazia gosto entrar lá.
máquina no avião... Para mim não há proibições...era só o que faltava. O almoço soube-me a nozes, desta vez comi:) Tirei fotos a tudo o que mexia e não mexia. Afinal o cansaço venceu-me e adormeci... Registaram o momento, mas não se vê o fio da baba lolol...
Chegámos ao aeroporto de Lisboa e ainda esperámos uma hora pela bagagem. No fim de termos as nossas albardas, atravessámos a porta de desembarque... Havia gente à espera... Tínhamos acabado de chegar e já pensamos na próxima...