PlayList


28.3.09






É como me sinto...



"Choro sempre de noite, todas as noites.
Choro sempre que deixo de ouvir a tua voz…
Choro para ouvir as lágrimas que caem e assim não me sentir tão só.
Tão inexplicavelmente só…
Pecados meus, que rasgaram a minha vida e me castigam.
Depois se instala o silêncio,
Unicamente o silêncio está presente…"




Opah se soubessem a vontade que eu tenho de dizer caralhadas, de mandar toda a gente PRA PUTA QUE OS PARIU, ser mal educada, mas mesmo muito mal educada, gritar até ficar rouca, dar murros e pontapés a toda a gente que ponho a vista em cima, descarregar esta merda toda que tenho entalada nas goelas e chorar até me doer a garganta.....


Fodasse, tou farta de ser bem educada para quem é mal educado, tou farta de dar um sorriso mais que amarelo (ainda mais amarelo que esses chineses todos que invadiram este país de merda), farta de dizer tou bem quando tou é mal, farta de palmadinhas nas costas quando a vontade é partir o focinho...


Só tenho vontade é de mandar fecundar esta gente toda...mas tooooooooda.


O QUE SE PASSA???????TAMBÉM GOSTAVA MUITO DE SABER. QUEM SOUBER A RESPOSTA QUE ME DIGA. MUITO AGRADECIDA.

23.3.09

MAFALDA VEIGA EM SANTARÉM


Quem conhece os meus gostos musicais, sabe que Mafalda Veiga faz parte dessa lista de preferências. O que eu já corri de concerto em concerto, Coruche, Chamusca, Almeirim, São Martinho do Porto e até por terras saloias. De concerto para concerto o ambiente muda, o alinhamento muda, mas a vontade de estar ali, a vontade de viver aquele momento nunca se altera. Deixo-me levar pelos acordes, pela simplicidade das letras e das músicas e deixo-me embalar pela melodia.


A música da Mafaldinha já me encanta, uiiiii...há uns anos. Estava eu no primeiro ano de faculdade quando uma colega me apresentou "Mafalda Veiga". Recordava-me vagamente de alguém ter ido a um "Chuva de Estrelas" com uma música da senhora, mas nada mais me assolava o cérebro. Ao princípio estranhei tanta calmaria mas no fim entranhei de tal amaneira o espírito que mais nada tocava no meu leitor de cd (pois pq aos anos que foi, MP3 era só p'ros ricos).

Tantos anos passaram e foi neste fds que finalmente consegui chegar à fala com a minha Mafaldinha e pude agradecer-lhe por todos os momentos bons em que a sua música foi banda sonora:)


Festas de S.José em Santarém, fui com o meu rufia asistir ao concerto da Mafalda. Fomos antes da hora marcada para arranjar um bom lugar. Terceira fila e em frente ao microfone:) Não fosse o tempo de espera, o frio, os pés gelados e um corpo cansado de um dia de trabalho, teria sido perfeito. Foi a primeira vez que o meu amor assistiu a um concerto da Mafalda Veiga e, segundo o mesmo adorou:)

A última música "Cada Lugar Teu".



21.3.09

CORAÇÃO DE PEDRA





Todos nós somos reflexo daquilo que já passamos, daquilo que já nos fizeram passar, das provações e privações.


Acabei, há cerca de uma hora, de cometer o maior erro, de cometer a maior crueldade que nunca imaginei um dia vir a cometer. Sinto-me vazia, sinto-me a pior pessoa que pode vaguear por esse mundo. Sinto-me como se nem direito a sentimentos tivesse, como se uma "coisa" vazia, desprovida de razão, desprovida de sentimentos, desprovida de tudo o que um ser humano tem.



Hoje sei que, onde um coração bate dentro de mim, esse mesmo está forrado a pedra. Uma pedra dura e fria, de onde emana a crueldade. Sim, hoje cheguei a cúmulo de me tornar uma pessoa cruel. Fui cruel de mais e não tem perdão, eu sei. Nada justifica o meu acto tresloucado contigo. És das pessoas mais importantes da minha vida e mesmo sabendo isso estraguei tudo.


Desculpa. Por mais gasta e usada que esta palavra esteja tenho que a usar, Tenho que a usar não de forma banal. É um "desculpa" sério, sentido e sofrido. Desculpa por ser uma pessoa má, desculpa por tudo o que disse e fiz que magoou e que ainda está a magoar. Desculpa por te estar a doer. Desculpa por me ter tornado assim. Desculpa pelos momentos horríveis. Desculpa por ser como sou, fria, má e cruel.


Estou desde essa maldita hora a tentar balbuciar alguma coisa. A tentar que me oiças, a tentar ser escutada.


Caí em mim quando descia os primeiros degraus. Nunca o caminho até ao carro de custou tanto. Nunca a minha mala cheia de tralha e que, na maior parte dos dias me pesa chumbo, se tornou tão leve...até tem as marcas do alcatrão, de ter arrojado até ao Bruto. Tou vazia. Oca. Sinto-me sem chão, sinto-me a sufocar quando tenho um quarto com alguns metros quadrados só meu. Sinto-me uma estranha dentro de mim mesma. Sinto a alma sugada...




Se vai passar????? Quero acreditar que sim. Quero acreditar que foi uma tempestade e que o sol ainda vai brilhar...Quero muito que sim... quero muito que passe. Quero voltar a ser gaivota!!!